2 de julho de 2008

Mexico

Não vejo muito.
Enxergo pouco,
Desabo seco.

Não vejo muito.
Não vejo nada,
Desabo pobre.

Caio por terra.
A apenas dois,
Longos metros.

O sólido sonho
Estampado na
Minha frente.

Então sou fome.
Então sou sede,
E não sou nada.

Sou alimento.
De cafajestes.
Abutres.

E são muitos...

Suas insígnias
Insignificantes
Resplandecem

Ao mesmo sol
Que me castiga.
E me encerra...


(Vicente Kresiak)

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