Roda gigante me sinto girar
Cubo mágico exato decifrar
Atmosfera paraíso, hiperlúdico carnaval
Eldorado luxo turvo, vítima de lixo come telejornal
Brasil, brasil, Brasil
País de onde nunca saí
Verde o qual amarelo nunca azul compreendi
Amo, amo, Amo
Com sangue e o ódio
E com ciúme e com o amor
Nação de sublime descúido
Igarapés secretos, cuícas, tamborins e reco-recos
E todo sol que aqui se póe; pânico antropofágico
Monstruosamente carrega antagônicas belezas
Por cantos e recantos, por dentre, ao redor das galerias de artes
São cientístas que nos invejam de Marte
Me deito em quentes praias, mechas brancas que são seu sono
País eterno do futuro, vive passado e presente de cão sem dono
Onde o tempo corre lento como é a dor, onde me tenho e me perco de amor
(Teo Petri)
21 de outubro de 2008
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