15 de novembro de 2008

Onde se esconde

Não há nada nessas ruas neste exato momento
Nem há nada pelos campos e praças
Nada nos casacos, nada nos teatros

Umas rápidas imagens, nessas telas-bobagens
Há um mundo de ferragens, e um mundo das paisagens

E cada naufrágio faz um recomeço
É como na infância acreditar no desejo
Sem saber que se pode errar
E sem mágicas ou regras pra vida

Mas...

Quando é meia-noite, bate em mim meio-dia
Eu acordo em meio a multidões nas tardes
E já não vejo onde se esconde
Maldita arte, covarde


(Teo Petri)

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