Pedras nas ruas. Chão do Rio
Caminhos Reais. Idéias Surreais
Bloco histórico
Monumento folclórico
Uma migração assombrosa
Um rei que pisa minhas pedras
A metrópole tropical, mestiça
A lusa herança, castiça
Nunca houve quem ousa-se imaginar
Levar um reino, uma viagem pelo tempo
Saíndo, do velho, na direção do mais novo mundo ardente de ilusóes
Segredos místicos, indecífrados enredos, pretos e índios nos dão medo
Chegaram num dia de verão na mesma
São Sebastião do mesmo Rio de Janeiro e do Ano Inteiro
Rei era gordo, e isso se sabe
Mas não era bobo e nem morto
Era rei único, de terra longínqua
Que agora era rei junto dos índios, das putas, traficantes...
Todos defuntos
E aqui todos eles passaram
E criaram um país
Nos erros que as pedras tem me falado
Dias de bruto ouro. Dias de fruta cana
O Atlântico a se atravessar eram olhos nos horizontes
A não se acabar
Donzelas sem leveza
Nobreza posta a mesa
Mas agora tem muito mais Yorubá terra de Vossa Alteza
Mestiçou sem evitar
O país que ali nasceu não pára...
De se entreolhar
(Teo Petri)
10 de setembro de 2008
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