Desde a noite que me cobre
Negra como um insondável abismo
Agradeço aos Deuses, se existem
Por minha alma invicta
Caído nas garras da circunstância
Não pestanejei, nem chorei alto
Sob os golpes do destino
Minha cabeça sangra, mas não se curva
Além deste lugar de lágrimas e ira
Jazem os horrores da sombra
E, contudo, a ameaça dos anos
Me encontra e me encontrará sem medo
Não importa quão estreito o caminho
Ou quão carregada de castigo a sentença
Sou o senhor do meu destino
Sou o capitão da minha alma
(Teo Petri)
17 de dezembro de 2008
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