28 de agosto de 2008

Asas de um sonho que se repete

Noites vazias
Ruas sem vida
Beijos grudam na retina
Tantas meninas que não são você
Tantas vozes, e uma só se querer
Desculpe, mas de nossos futuros
Não sei
São como a nau e o mar
Se provam
Esnobes e obsessivos
Brasis de tantas tribos
Enredo contemporâneo
Manisfesto em dose estética
Descomunal dialética
Amor sem dor
Numa paixão sem cor, já profética

Sou algo que não me basto
Amanheço em calor desconcreto, nefasto
Forças da natureza não agem
Desgraça pouca... bobagem
Eterna contagem de uma infinita viagem
Ao descompasso do horizonte
Em que me encontro
E não me alcanço
Em sua fronte
Miragem


(Teo Petri)

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