Se me passasse na cabeça
a esperteza de fazer poemas,
fabricaria quimeras.
Reinventava as mentiras
como fazem todos os poetas-petas
Enganava o mundo
fazendo do amor importante
pintaria semblantes
com palavras bonitas e berrantes
Eu, sendo um perfeito mentiroso
patranhava-me profeta
rimaria coisas sobre estrelas e sonhos
versos canalhas e verbais
voava à favas com metáforas e tais
Mentirava odes
musicalizando o engano propositado
Se eu fosse "poe-tor",
Porque um poeta bom que se preze tem que saber atuar,
Eu falaria sobre juramentos ao ventos e tempos lentos
omitia o que esconderia
para enganar com poesia
os olhos e ouvidos
Escreveria sinceridades mentirosas
Teria a felicidade inventada.
Pois vou ler poesia
E me enganar de verdade .
Joe
26 de junho de 2009
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