28 de janeiro de 2010

Azuis

Azul-claro que sucede a tempestade
Céus que antes choravam aos berros
enchem os pulmões de pássaros
Já não lembro do rosto que forcei a ver no espelho
para me convencer de que sofria
É esse tom celestial
que afasta o desnecessário amargo
e colore o vento
que traz o futuro fresco à mim
azulando meus cabelos

Thaís, Dezembro 2009

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