Se caíres, deixe, eu levanto
Se perderes, deixe, eu ganho
Se chorares, deixe, eu sorrio
Se bateres, deixe, eu revido
Se errares, deixe, eu acerto
Se dormires, deixe, eu acordo
Se desanimares, deixe, eu animo
Se escureceres, deixe, eu ilumino
Se desalinhares, deixe, eu disfarço
Se morreres, deixe, eu vivo
(Agora...)
Se não acreditarem, eu desafio
Se não creditarem, eu gargalho
Se não apostarem, eu mostro
Se não apoiarem, eu perdoo
Se não...
Eu, sim!
Vicente Bravo, maio 2006.
10 de março de 2010
26 de fevereiro de 2010
Autor Desconhecido
And again i find my self
In this situation
Yearning for her soft touch
Yearning to fell her
Smell her mesmerizing perfume
And listen to her hauting voice
Her she comes
My heart beats increase as i see her
Again i found myself with her
Spending wonderful time
It´s a bliss
We touch
We kiss
We are one
Emotion rising
We gaze on each other
The time stops for now
She must leave
I can still hear her voice
Her perfume fades
I already miss her touch
And again i found my self
In this situation
27/02/10
Autor Desconhecido (postado por Teo Petri)
Corpo e Alma
De 1986 pra cá eu nasci e cresci
Passei, sem peso, pelo tombo de uns muros
Pela retirada de presidente e marajás, impuros
Fui criança presente e vidrada na Eco sem futuro
Criado num Brasil que nunca me convenceu
Que não mudou seu portais, suas escolas, suas favelas, seus hospitais
Cresci em mágoa engasgada
Pois vi crianças, meus pares, mendigar, vi preconceito em demasia, sem cessar
Nadei em rios, hoje mortos
Vi meu corpo vibrar em 2000
Promessas sobrepondo promessas
De um novo mundo pra se viver, de um novo lugar
Não sabia, mas estava acima de caminhos a direita ou esquerda
Estava acima da história que tios, pais e especialistas já haviam escrito
Cresci num planeta mais cinza que vocês, com lixo até mesmo espacial
Que não notamos, pois nem mesmo vemos o que permeia nosso meio natural
Acontece que hoje, to esperando um filho, filho meu
Tenho uma irmã que em breve vai nascer
Tenho icebergs e guerras religiosas ao meu redor
Tenho um oceanos de plástico, no qual me banho, sou talvez um índio só
Abaixo de minha pele, esse coração que quase rompe meu peito
Não me deixa mais descansar, não me da mais hora, não vai simplesmente parar
No mais tropical de todos os países, no mais belo cenário, me doem tuas cicatrizes
Descobri, planeta meu, lugares por onde você morre mais cedo, por dentro,ao passo lento
Tive que descer da média feita por nossa classe até os portões de nosso coletivo inferno
Era uma lagoa de pedaços mortos, uma imensidão de restos e nojo, um reflexo divino disforme
Era tanta, tanta morte pelos meus pés, cheiros e pedaços vindos como defuntos nas marés
Nem meu país bonito, nem meu carnaval, meu verão entendeu o que era aquilo
Era eu, vivo, vivendo quando havia vento, morrendo por entre moscas, comida, plásticos, papeis
Meu corpo em meio ao lixo, o contraste de uma vida, de sangue na veia e paixão consumida
Minha fronte, em meio a extensões de nós que são imortais, nós planeta, nosso suicídio sem paz
Eu parei, eu guardei, eu não pude chorar, não pude simplesmente consertar, não era o mesmo ao voltar
Voltei um tanto mais velho, um tanto mais sério, mas um tanto a mais a sonhar
Era e não era o meu mundo, era e não era o meu lugar...
Confusa compreensão de que ali eu estava e também que tentava ignorar
Que era minha aquela terra morta, aquela morte, aquele lugar sem nome, sem sorte
Não há descrição, há chance viva de buscar entender a isso
Não posso ir e voltar e não estar agora sem dormir, sem naquele lado humano pensar
Agora compreendo metade da minha vida, outra metade deixo passar
Agora sou um homem, filho e pai, com lágrimas nos olhos e bruta coragem, que vem lutar
Desculpe aos que fiquei de visitar, mais tarde tentarei voltar
Desculpas aos que encontrarei pela frente e não terei pureza de criança para abraçar
Desculpe mãe, minhas amigas querida, minha amada, minhas deusas, divas do meu lar
Mas to mexido, coração meu magoado, sentimento perdido, to de frente para o mundo, e o vejo totalmente destruído
Ando pelo mundo com as mãos vazias, sem armas, sou guerreiro de palavras
Estrangeiro na própria casa, filho de uma geração de uma tal farsa, de consumos de produtos em massa
Irreconhecível e frágil, menino sentimental, destemido, entendeu-se num mundo irreal
Que persegue revoluções silenciosas, dito da geração y, que nem mesmo se sabe, despretenciosa
Tendências não conseguem me atingir, como conseguiu aquela sensação aquele dia
Carrego segredos abaixo da própria pele, carrego incompreendimento, e uma dor que arde como febre
O futuro é quase que todo o mais óbvío possível
Meu quarto escuro, guarda meu canto, do qual agora fujo
To tentando achar um espaço, to vendo se me livro do peso do cansaço
Pra mim é dificíl correr tanto e terminar sem abraço
Sou entre tantos outros mais um mortal
Que nasceu livre (eu acho) com corpo e alma com gosto de carnaval
27/02/10
Teo Petri
21 de fevereiro de 2010
Por do Sol
Há dias que essa tal música me canta
Para contar de meus últimos dias
Haveria dias de sol demais
Meninas que dançam, mergulhos, haveria carícia
Meninas lindas me acompanham
São leves os companheiros com quem vagueio
E temos tardes que não correm tempo ou dinheiro
E Madrugadas onde somos alheios a dor
Musicada, seriam a narrativa de nossas vidas, contagios vís
Antítese de cotidianos não gentis
Somos agora Euro-Afro-Índio e outras efemeridades que não lhe disse
Latinas felinas, soltas, meninas de metropolitana selvageria, tais as Misses de Brasil
Povo sem cara, sem rosto, povo de movimentos alegóricos, de máscaras
Fevereiro me levanta, me esbanja, me encanta
Ao fim, sem dó ou piedade, de verão que revoo mais alto num sonho forte e bom
Luzes que romperam minha varanda, Pedras que são alma para o chão
Nada, de ti, me leva
Me espero... sou criança que se reinterpreta
Menino que cresce
Moço que ama
Homem de barba
Senhor que, não só apenas, dança
Eu mesmo... em vida
Eu mesmo... em sonhos de criança
Teo Petri
Para contar de meus últimos dias
Haveria dias de sol demais
Meninas que dançam, mergulhos, haveria carícia
Meninas lindas me acompanham
São leves os companheiros com quem vagueio
E temos tardes que não correm tempo ou dinheiro
E Madrugadas onde somos alheios a dor
Musicada, seriam a narrativa de nossas vidas, contagios vís
Antítese de cotidianos não gentis
Somos agora Euro-Afro-Índio e outras efemeridades que não lhe disse
Latinas felinas, soltas, meninas de metropolitana selvageria, tais as Misses de Brasil
Povo sem cara, sem rosto, povo de movimentos alegóricos, de máscaras
Fevereiro me levanta, me esbanja, me encanta
Ao fim, sem dó ou piedade, de verão que revoo mais alto num sonho forte e bom
Luzes que romperam minha varanda, Pedras que são alma para o chão
Nada, de ti, me leva
Me espero... sou criança que se reinterpreta
Menino que cresce
Moço que ama
Homem de barba
Senhor que, não só apenas, dança
Eu mesmo... em vida
Eu mesmo... em sonhos de criança
Teo Petri
3 de fevereiro de 2010
29 de janeiro de 2010
Tudo em seu lugar
No meu ouvido, suas palavras sussurradas
No meu nariz, seus hormonios
Na minha língua, a sua pele dança
No meu coração, uma escola de samba
Na minha veia, sua adrenalina
Nos meus olhos, suas pupilas dilatadas
Nossos corpos, sinônimos
Nos meus cabelos, suas garras mansas
No meu pescoço, seu desejo abranda
Em você, a minha parte mulher.
Thaís, fevereiro de 2009
28 de janeiro de 2010
Azuis
Azul-claro que sucede a tempestade
Céus que antes choravam aos berros
enchem os pulmões de pássaros
Já não lembro do rosto que forcei a ver no espelho
para me convencer de que sofria
É esse tom celestial
que afasta o desnecessário amargo
e colore o vento
que traz o futuro fresco à mim
azulando meus cabelos
Thaís, Dezembro 2009
9 de dezembro de 2009
“A vida-poesia” Poema só, para Savio Ferreira
A vida-poesia que trazes à frente
Jamais se esquece e nada fenece
Senão o tempo dos abraços, meus
Com as angustias e os receios, teus
Que numa sala vazia cantei, sim
Cantando paz com minha tristeza
Cantando paz com minha certeza
De que o tempo não volta, rapaz
E jamais esqueça, jamais esqueça
Fez-se dos sonhos todos os acasos
Fez-se dos medos todos os laços
Fez-se das argilas toda a fortaleza
E o tempo seria nessa molecagem
Toda nossa estalagem, nosso porto
Seguro; que me lembra tua imagem
- Ora! Que bobagem, como sou tolo
Amigo, o que é feito dos cotidianos
E onde se dissiparam os cartesianos
Amigo, o que é feito da catralização
E onde se faz amizade, onde então
E assim, o que perdurará o tempo
De abraço, de poema, de saudade
Não há de serem os contrapontos
E, sim, a vida-poesia das amizades
Vicente Bravo, Julho 2008
Jamais se esquece e nada fenece
Senão o tempo dos abraços, meus
Com as angustias e os receios, teus
Que numa sala vazia cantei, sim
Cantando paz com minha tristeza
Cantando paz com minha certeza
De que o tempo não volta, rapaz
E jamais esqueça, jamais esqueça
Fez-se dos sonhos todos os acasos
Fez-se dos medos todos os laços
Fez-se das argilas toda a fortaleza
E o tempo seria nessa molecagem
Toda nossa estalagem, nosso porto
Seguro; que me lembra tua imagem
- Ora! Que bobagem, como sou tolo
Amigo, o que é feito dos cotidianos
E onde se dissiparam os cartesianos
Amigo, o que é feito da catralização
E onde se faz amizade, onde então
E assim, o que perdurará o tempo
De abraço, de poema, de saudade
Não há de serem os contrapontos
E, sim, a vida-poesia das amizades
Vicente Bravo, Julho 2008
7 de dezembro de 2009
Som de Y
Fibras óticas e titânicas
Sinapses robóticas, diletantes
Sistemas acéfalos, dominantes
Geração paralisada, pandemia ignorante
Em discurssos, bares de argumentos ébrios
Conheço pouco a pouco tuas virtudes
Supra leves, de tão vazias
Tão livres, pois em ninguém habita
out/09
Teo Petri
Sinapses robóticas, diletantes
Sistemas acéfalos, dominantes
Geração paralisada, pandemia ignorante
Em discurssos, bares de argumentos ébrios
Conheço pouco a pouco tuas virtudes
Supra leves, de tão vazias
Tão livres, pois em ninguém habita
out/09
Teo Petri
3 de dezembro de 2009
Apenas imagine - a vida
A vida é tão inconsistente...
Ela se faz e nós entramos no nada, e a partir disto somos feito o vento, a poeira, e o brilho da noite e do dia.
Somos feitos de opostos.
Apesar disso ainda somos um só.
Sabemos que a cada dia perdemos um pequeno apoio, pois a cada dia nos sentimos mais confusos e sozinhos. É por que menos gente está perto pra dizer qual caminho devemos seguir.
Crescemos quando estamos sós.
Até as grandes estrelas como o sol são solitárias... dela, e somente dela se faz do ser. As ovelhas, as pessoas. Da estrela se cuida do pássaro. E nesse processo catralizado e complexo tudo se vai, nada fica por atmosférico tempo.
E do mesmo ser, do mesmo pássaro, surge a paz renovada, revelando o grande mistério da vida: o inumerável e grandioso circulo do fim que se confunde com o começo.
No fim não tem-se só o fim; nada a mais. Viramos para a face do nada mais uma vez... Veja só – quão engenhoso é tudo isso. Tudo se encaixa. Tudo se explica: o fim nada mais é que o começo de mais alguma coisa.
Pense nisso.
Vicente Bravo. 3.08.06
Ela se faz e nós entramos no nada, e a partir disto somos feito o vento, a poeira, e o brilho da noite e do dia.
Somos feitos de opostos.
Apesar disso ainda somos um só.
Sabemos que a cada dia perdemos um pequeno apoio, pois a cada dia nos sentimos mais confusos e sozinhos. É por que menos gente está perto pra dizer qual caminho devemos seguir.
Crescemos quando estamos sós.
Até as grandes estrelas como o sol são solitárias... dela, e somente dela se faz do ser. As ovelhas, as pessoas. Da estrela se cuida do pássaro. E nesse processo catralizado e complexo tudo se vai, nada fica por atmosférico tempo.
E do mesmo ser, do mesmo pássaro, surge a paz renovada, revelando o grande mistério da vida: o inumerável e grandioso circulo do fim que se confunde com o começo.
No fim não tem-se só o fim; nada a mais. Viramos para a face do nada mais uma vez... Veja só – quão engenhoso é tudo isso. Tudo se encaixa. Tudo se explica: o fim nada mais é que o começo de mais alguma coisa.
Pense nisso.
Vicente Bravo. 3.08.06
1 de dezembro de 2009
Cartas de um estranho
Carta de um estranho
Rostos, bocas. Soltos,
tantos.
São tantos.
Há tempos não sei
o que
me faz ser tanto,
ou ser,
só ser algo,
estranho...
Vicente Bravo, Marco, 2009
Rostos, bocas. Soltos,
tantos.
São tantos.
Há tempos não sei
o que
me faz ser tanto,
ou ser,
só ser algo,
estranho...
Vicente Bravo, Marco, 2009
30 de novembro de 2009
Brigas de amor pelo telefone
Quero aferrar
sua voz,
- Louca!
Nos meus ouvidos,
- Surdos!
Quero arrupiar
sua derme,
- Grossa!
Na minha pele,
- Estúpida!
Vicente Bravo - Março, 2007
sua voz,
- Louca!
Nos meus ouvidos,
- Surdos!
Quero arrupiar
sua derme,
- Grossa!
Na minha pele,
- Estúpida!
Vicente Bravo - Março, 2007
24 de novembro de 2009
Meu Amor
Antes... Só o silencio...
A cada instante que ocorre se supõe mais e mais
A cada segundo adiantado o tempo vai, é fugaz
E nada de flores, e nada de dores, nada de mais
Ainda que fosse amores a mim não restariam tais.
Depois... O invento
Amo-te desde sempre que não te via mais, amo-te sim
Amo-te de como amar a vida e os momentos de agora
Amo-te como jamais me passou ter dentro de mim
Amo-te, de novo, amo-te agora, amo-te por hora.
E então... O desejo
Quero-te por perto de mim sem mentiras, sem fim
Quero-te como um sonho que tive de medo de perder-te
Quero-te como algo belo, algo feliz, algo entregue, por mim
Quero-te um abraço, só um, que seja longo e eterno
E longe, se perto.
Vicente Bravo - Junho, 2008
A cada instante que ocorre se supõe mais e mais
A cada segundo adiantado o tempo vai, é fugaz
E nada de flores, e nada de dores, nada de mais
Ainda que fosse amores a mim não restariam tais.
Depois... O invento
Amo-te desde sempre que não te via mais, amo-te sim
Amo-te de como amar a vida e os momentos de agora
Amo-te como jamais me passou ter dentro de mim
Amo-te, de novo, amo-te agora, amo-te por hora.
E então... O desejo
Quero-te por perto de mim sem mentiras, sem fim
Quero-te como um sonho que tive de medo de perder-te
Quero-te como algo belo, algo feliz, algo entregue, por mim
Quero-te um abraço, só um, que seja longo e eterno
E longe, se perto.
Vicente Bravo - Junho, 2008
23 de novembro de 2009
2ª Picareta Cultural

A Picareta Cultural não é um fenômeno de explicações.
É uma festa que mistura elementos fundamentais à for-
mação intelectual dos indivíduos, a clássica trindade que
gera todo tipo de amizades: cachaça, poesia e música.
Tudo no mesmo lugar e ao mesmo tempo.
Diferentemente do que acontece fora desse mundo de
utopia, seus organizadores sofrem de distúrbios mentais
gravíssimos e não visam ter lucro nenhum com o evento
(muito sério).
A entrada do evento é FRANCA e tudo que acontecerá
nele depende única e exclusivamente da presença da ga-
lera!
Queremos que todos possam curtir e usufruir dessa brin-
cadeira (ia usar o termo picadeiro, mas isso é batido e cir-
cense, o que infelizmente me deixa mal porque não me dou
bem com palhaços).
Fica aqui o mais que sincero convite aos simpáticos repre-
sentantes dessa galeria de música cachaça et poesya.
Não vacilem e apareçam, porque o que importa mesmo é
fazer história.
Rá!
* palavras de Caio Carmacho, ou Caio Caio, ou Caiera, Caio,
tanto faz, fique a vontade para escolher, a pessoa é uma só,
manda sempre muito bem e é de casa...
PS.: além da ilustre presença de nosso anfitrião e organiza-
dor e etc e tudo mais, Caiera, estarão presentes em contri-
buição à pavirada: Mano Melo, Ismar Tirelli Neto, Flávio de
Araújo, Omar Salomão, Tchello Melo, e os músicos Rubinho
Jacobina e Dimitri BR.
Narcolepsia
Fez do relógio,
Uma rede.
E passou a
Levantar todos
Os dias...
Às 13:50 horas.

Definição (segundo o Wikipedia):
Condição neurológica caracterizada
Por episódios irresistíveis de sono e
Em geral distúrbio do sono.
É um tipo de dissonia.
O sintoma mais expressivo é a
'Preguiça' e a sonolência excessiva,
Durante o período da manhã, que deixa
O paciente em perigo enquanto realiza
Tarefas comuns...
Como conduzir, operar certos tipos de
Máquinas e outras ações que EXIGEM
Concentração.
Isso faz com que a pessoa passe a
Apresentar dificuldades no trabalho, na
Escola e, até mesmo, em casa.
Imagem: Salvador Dalí - 'Sleep' (1937).
Vicente Kresiak
Uma rede.
E passou a
Levantar todos
Os dias...
Às 13:50 horas.
Definição (segundo o Wikipedia):
Condição neurológica caracterizada
Por episódios irresistíveis de sono e
Em geral distúrbio do sono.
É um tipo de dissonia.
O sintoma mais expressivo é a
'Preguiça' e a sonolência excessiva,
Durante o período da manhã, que deixa
O paciente em perigo enquanto realiza
Tarefas comuns...
Como conduzir, operar certos tipos de
Máquinas e outras ações que EXIGEM
Concentração.
Isso faz com que a pessoa passe a
Apresentar dificuldades no trabalho, na
Escola e, até mesmo, em casa.
Imagem: Salvador Dalí - 'Sleep' (1937).
Vicente Kresiak
21 de novembro de 2009
Para Quem Será?
Para quem será?
Que se desvia fácil o meu olhar.
Para se perder na imensidão de
Um sorriso, tão fácil quanto a
Minha perdição...
Para onde será?
Que eu desvio os meus caminhos,
Buscando encontrar numa esquina
Qualquer, esse tal amor...
Que tarda, mas não falha.
Eu não tenho pressa.
A pressa é inimiga da perfeição.
E meu coração, enfim, pode esperar...
Vicente Kresiak
Que se desvia fácil o meu olhar.
Para se perder na imensidão de
Um sorriso, tão fácil quanto a
Minha perdição...
Para onde será?
Que eu desvio os meus caminhos,
Buscando encontrar numa esquina
Qualquer, esse tal amor...
Que tarda, mas não falha.
Eu não tenho pressa.
A pressa é inimiga da perfeição.
E meu coração, enfim, pode esperar...
Vicente Kresiak
26 de outubro de 2009
Simplicidade
Eu sei que você já fez muitas viagens...
Me arrependo de cada palavra que deixei de te falar
De cada grito que deixei de te exclamar
De cada sussurro que me foi calado
Eu sei que está perdida, tonta e desiludida
Eu sei que já quase se esqueceu do que é Vida
Eu quero te recompor mas não sei como
Tenho que me refazer primeiro.
Eu sei.
15/SET/2006
Áureo Colt
Me arrependo de cada palavra que deixei de te falar
De cada grito que deixei de te exclamar
De cada sussurro que me foi calado
Eu sei que está perdida, tonta e desiludida
Eu sei que já quase se esqueceu do que é Vida
Eu quero te recompor mas não sei como
Tenho que me refazer primeiro.
Eu sei.
15/SET/2006
Áureo Colt
Quando Bebo
Quando bebo guaraná
Eu me lembro de seus olhos
Guaraná da melhor marca
Antigos olhos, translúcidos
Em taças de cristal, brilhantes.
Suco de clorofila:
Os meus olhando pra eles
Morango ao Leite: sua boca.
Refrigerante de cola ao sol
Na Escola
Novos olhos, escurecidos
Pelo tempo, reprimidos
Refri de uva: seus lábios
Pintados pra mim
Lábios que eu sempre quis
Assados ou assim
Chá de cravo e canela:
Do seu beijo o aroma.
De pétalas de Jasmim,
Seu amor que sempre quis.
Pra mim
Assim.
Áureo_Colt
13-10-2006
Eu me lembro de seus olhos
Guaraná da melhor marca
Antigos olhos, translúcidos
Em taças de cristal, brilhantes.
Suco de clorofila:
Os meus olhando pra eles
Morango ao Leite: sua boca.
Refrigerante de cola ao sol
Na Escola
Novos olhos, escurecidos
Pelo tempo, reprimidos
Refri de uva: seus lábios
Pintados pra mim
Lábios que eu sempre quis
Assados ou assim
Chá de cravo e canela:
Do seu beijo o aroma.
De pétalas de Jasmim,
Seu amor que sempre quis.
Pra mim
Assim.
Áureo_Colt
13-10-2006
21 de outubro de 2009
O Supremo Telúrico - Memórias de Um 'Pansexual'
Em meio ao caos humano, abraço uma árvore.
Quem será esse maluco, "abraçador de árvores"?
Sinto o Telúrico invadir minha alma.
Será 'do bem'? Será 'do mal'? Bom ou ruim ??
Não sei. Apenas sinto a energia da Terra,
vinda de suas profundezas, tomar plenitude
- e ganhar amplitude - no meu ser. Pulsação.
Árvores têm coração ? Creio que não.
Mas mesmo assim, viajo; ou, melhor dizendo,
mergulho. 'Desço'. Sem descer.
Não seria estranha mania essa à de um louco ?
Não creio que seja. Mergulho. E tiro onda...
São seus acordes, puros, pesados,
e finos. Timbrados com requinte.
Moldados pela Deusa-Mãe
Afinados por Deus-Pai. Contemplo a Natureza
(ou o pouco do que resta Dela...)
Sim, Seus acordes me invadem. Eu me deleito.
No princípio, assustado, temeroso. Mas embarco.
Seria esse apenas o princípio de uma tempestade ?
Acordes de filme, pra 'Hollywood nenhuma botar defeito'.
Acordes de "Arquivo 'X'"? Acordes-'T', "Acordes-Repórter..."
Teria essa árvore consciência desse ocorrido ?
Sincera_Mente-Viva e vivaz. Pulsa.
Sempre; sempre, Sempre; sempre. 1, 2, 3, 4..! Amém.
20-10-2009 7:15 am
Áureo_Colt
Quem será esse maluco, "abraçador de árvores"?
Sinto o Telúrico invadir minha alma.
Será 'do bem'? Será 'do mal'? Bom ou ruim ??
Não sei. Apenas sinto a energia da Terra,
vinda de suas profundezas, tomar plenitude
- e ganhar amplitude - no meu ser. Pulsação.
Árvores têm coração ? Creio que não.
Mas mesmo assim, viajo; ou, melhor dizendo,
mergulho. 'Desço'. Sem descer.
Não seria estranha mania essa à de um louco ?
Não creio que seja. Mergulho. E tiro onda...
São seus acordes, puros, pesados,
e finos. Timbrados com requinte.
Moldados pela Deusa-Mãe
Afinados por Deus-Pai. Contemplo a Natureza
(ou o pouco do que resta Dela...)
Sim, Seus acordes me invadem. Eu me deleito.
No princípio, assustado, temeroso. Mas embarco.
Seria esse apenas o princípio de uma tempestade ?
Acordes de filme, pra 'Hollywood nenhuma botar defeito'.
Acordes de "Arquivo 'X'"? Acordes-'T', "Acordes-Repórter..."
Teria essa árvore consciência desse ocorrido ?
Sincera_Mente-Viva e vivaz. Pulsa.
Sempre; sempre, Sempre; sempre. 1, 2, 3, 4..! Amém.
20-10-2009 7:15 am
Áureo_Colt
19 de outubro de 2009
Minha Forte
Vem e suga meu sumo
Toca-me vertigem
Adoça-me ao desesperar
Me humilha, ao me abandonar
Maravilha, vendo toda a vida
Num olhar de escotilha
Vem, me desperdiça
Me vende
Mas tem que bater e apanhar
Marcar
Ser o inferno e o meu bebê
Que dorme e baba
Adorar o teu imperfeito óbvio
Que me desafora
Vem, me cobre de medo
De te perder
Transborde em mim
No que eu lhe derreter
Vem, mas venha decidida e má
Me olhe, e não desvie o olhar
Dinamitando o meu ar
Vem, que não aguento te esperar
Venha, meu delírio
Sede tua, sem razão
Vem pra me assustar
Mãe dos meus filhos
Brinca no meu labirinto
Fiz todo pra ti
Vem forte
Só me abraçar
Teo Petri
19/10/09
Toca-me vertigem
Adoça-me ao desesperar
Me humilha, ao me abandonar
Maravilha, vendo toda a vida
Num olhar de escotilha
Vem, me desperdiça
Me vende
Mas tem que bater e apanhar
Marcar
Ser o inferno e o meu bebê
Que dorme e baba
Adorar o teu imperfeito óbvio
Que me desafora
Vem, me cobre de medo
De te perder
Transborde em mim
No que eu lhe derreter
Vem, mas venha decidida e má
Me olhe, e não desvie o olhar
Dinamitando o meu ar
Vem, que não aguento te esperar
Venha, meu delírio
Sede tua, sem razão
Vem pra me assustar
Mãe dos meus filhos
Brinca no meu labirinto
Fiz todo pra ti
Vem forte
Só me abraçar
Teo Petri
19/10/09
Sampa Nua
Tais ruas, cultura tua
Me encanta, flutua em dança
Retro-vícios, sua inanimada grua
De quem se cansa
Esperança, da fração tua
Que me alcança
Vai-te sampa de minhas solas
Contornas concórdias, implode em hitória
Contadores de tais trovas
Não me importa sua corsa-escória
Sua gente tangente
Das esmolas
Sua intrínsica doutrina
Aos Quasímodos, nati-morta
Do que ainda restou, traz-me
Um pouquinho, um quase nada
Que meu toque sentiu e gostou
E a toda prova resiste
Platônica forma de atração
Que me insiste
Vou, mas não te largo
Voo e no voo
Te vejo nua
Do espaço
18/10/09
Teo Petri
Me encanta, flutua em dança
Retro-vícios, sua inanimada grua
De quem se cansa
Esperança, da fração tua
Que me alcança
Vai-te sampa de minhas solas
Contornas concórdias, implode em hitória
Contadores de tais trovas
Não me importa sua corsa-escória
Sua gente tangente
Das esmolas
Sua intrínsica doutrina
Aos Quasímodos, nati-morta
Do que ainda restou, traz-me
Um pouquinho, um quase nada
Que meu toque sentiu e gostou
E a toda prova resiste
Platônica forma de atração
Que me insiste
Vou, mas não te largo
Voo e no voo
Te vejo nua
Do espaço
18/10/09
Teo Petri
9 de outubro de 2009
Oca
Segure a minha mão
O tempo já se exclúi
E não pude mudar minha decisão
Só não me morda
Mas segure forte, por que o mundo vai balançar
Não solte a minha mão
Ando pensando, aqui e ali
Se é o mundo um desencontro
Um planeta ou uma bola, que brilha
Uma estranha atmosféra, um vulto opaco, e um paraíso
Ruma incerta, e é o Sol que lhe segue
Se não se auto destrói
Vai tirar tudo debaixo da Terra
Traz cá pra cima, deixa oco, desconstrói
Inumeras guerras
Inúmeras danças
Inúmeras plantas
Esta tudo fora de controle, como eu gosto
(Teo Petri)
set/09
O tempo já se exclúi
E não pude mudar minha decisão
Só não me morda
Mas segure forte, por que o mundo vai balançar
Não solte a minha mão
Ando pensando, aqui e ali
Se é o mundo um desencontro
Um planeta ou uma bola, que brilha
Uma estranha atmosféra, um vulto opaco, e um paraíso
Ruma incerta, e é o Sol que lhe segue
Se não se auto destrói
Vai tirar tudo debaixo da Terra
Traz cá pra cima, deixa oco, desconstrói
Inumeras guerras
Inúmeras danças
Inúmeras plantas
Esta tudo fora de controle, como eu gosto
(Teo Petri)
set/09
A Soma dos Excluídos
No Rio que eu vivo
Eu vejo coisas que não entendo
No Rio do Rio mais real, que o Rio triunfal
Há o Rio do Rio que é podre, triste e mau
Há no Rio que descubro realidades que me doem
E matam o bem querer que há em mim
Há muito mais do que imaginas, se o Rio que lhe chega
É o das páginas das revistas, fantasiosa realidade, filha da puta e maldita
Rio, onde os trabalhadores merecem tiros
São pobres... e sonhadores de seus direitos, furtivos
Rio, que eu desejaria na minha mais maligna perversidade destruír
Seus políticos boçais e eternos, e policiais legitimados pelos infernos
Rio, preciso te dizer, Rio abaixo de meus pés
Seus filhos não se entendem, andam se matando, há uns poucos bons em fuga pelos bordéis
Capital mundial da putaria santificada, por igreja e mídia forçada, dem na cabeça sacrificada
Rio outrora belo, que enterres todo elogio nessa chorosa mágoa
Enquanto bater, chutar e forjar gostar de teus retíntos que se movem por trens
Vou querer fugir, e continuarei a odiar, os esquemas que tens
A beleza restrita a sua classe de auto-convícta nobreza, Rio, você acabou
Banal em violência e tragédias mórbidas, fique com seus zumbis errantes em inglórias
Que se atropelam, se desprezam, pequenas cabeças de merda pulsante
Não tolero nem mais um instante esse modo de vida, de achar desculpas para tudo
Arrogante, desejo-lhe um foda-se bem grande
A ti, e aos que não gostaram do que leram até o instante
Vivam pois, com suas sub-rações e pseudorezas, com suas ruas de lixo e de flores sem terras
Vivam boiando se sentindo numa quase paris.losangeles.lisboa.recife.londres
Que digo-lhe, não és, não tanges
Sei que não me expresso bem e que sou claro até demais, anseios duplos, os tais
Estudantes, governantes, intelectuais, artistas, pais de família, ignorantes marginais
Vou te buscar Rio, no mais profundo, tenso e sinistro, obscuro submundo
Onde dia após dia sua massa de heróis ruma, a sacodir, ao destino de trabalhar
Sem ver belezas, dinheiro, ou mínimo indício de orvalho
Abraçam-te Rio com os próprios braços
Não os de cimento, esse é gesto fácil
Mas com músculos que se esvaem ao tempo
Fibras do cansaço
Rio, não sei se você vai me entender
Mas o melhor de ti, está por se desvelar
Já existe, sufocado, quase morto sem ar
Afoga Rio, teus filhos imundos no teu mar
Afaga no peito, a soma
De teus excluídos
Que ruma obediente
E que insiste em te amar
(Teo Petri)
09/10/09
Eu vejo coisas que não entendo
No Rio do Rio mais real, que o Rio triunfal
Há o Rio do Rio que é podre, triste e mau
Há no Rio que descubro realidades que me doem
E matam o bem querer que há em mim
Há muito mais do que imaginas, se o Rio que lhe chega
É o das páginas das revistas, fantasiosa realidade, filha da puta e maldita
Rio, onde os trabalhadores merecem tiros
São pobres... e sonhadores de seus direitos, furtivos
Rio, que eu desejaria na minha mais maligna perversidade destruír
Seus políticos boçais e eternos, e policiais legitimados pelos infernos
Rio, preciso te dizer, Rio abaixo de meus pés
Seus filhos não se entendem, andam se matando, há uns poucos bons em fuga pelos bordéis
Capital mundial da putaria santificada, por igreja e mídia forçada, dem na cabeça sacrificada
Rio outrora belo, que enterres todo elogio nessa chorosa mágoa
Enquanto bater, chutar e forjar gostar de teus retíntos que se movem por trens
Vou querer fugir, e continuarei a odiar, os esquemas que tens
A beleza restrita a sua classe de auto-convícta nobreza, Rio, você acabou
Banal em violência e tragédias mórbidas, fique com seus zumbis errantes em inglórias
Que se atropelam, se desprezam, pequenas cabeças de merda pulsante
Não tolero nem mais um instante esse modo de vida, de achar desculpas para tudo
Arrogante, desejo-lhe um foda-se bem grande
A ti, e aos que não gostaram do que leram até o instante
Vivam pois, com suas sub-rações e pseudorezas, com suas ruas de lixo e de flores sem terras
Vivam boiando se sentindo numa quase paris.losangeles.lisboa.recife.londres
Que digo-lhe, não és, não tanges
Sei que não me expresso bem e que sou claro até demais, anseios duplos, os tais
Estudantes, governantes, intelectuais, artistas, pais de família, ignorantes marginais
Vou te buscar Rio, no mais profundo, tenso e sinistro, obscuro submundo
Onde dia após dia sua massa de heróis ruma, a sacodir, ao destino de trabalhar
Sem ver belezas, dinheiro, ou mínimo indício de orvalho
Abraçam-te Rio com os próprios braços
Não os de cimento, esse é gesto fácil
Mas com músculos que se esvaem ao tempo
Fibras do cansaço
Rio, não sei se você vai me entender
Mas o melhor de ti, está por se desvelar
Já existe, sufocado, quase morto sem ar
Afoga Rio, teus filhos imundos no teu mar
Afaga no peito, a soma
De teus excluídos
Que ruma obediente
E que insiste em te amar
(Teo Petri)
09/10/09
7 de outubro de 2009
Procuro Garotas Fáceis
Eu quero uma garota de mente brilhante
Eu quero uma garota que saiba o que é bom
Eu quero uma garota com sapatos daquele tipo
... e olhos que queimam como brasas de cigarro!!...
I WANT A GIRL WITH A SHORT SKIRT...
...& A LONG, LONG JACKET !!
Eu quero uma garota com
Uma sainha curta e uma jaqueta comprida!!
Procuro garotas fáceis
Que tenham um sorriso na boca
Que tenham carinho no olhar
E vontade insaciavél de amar
Garotas fáceis, as mais difíceis...
Áureo Colt
??/??/2007
Eu quero uma garota que saiba o que é bom
Eu quero uma garota com sapatos daquele tipo
... e olhos que queimam como brasas de cigarro!!...
I WANT A GIRL WITH A SHORT SKIRT...
...& A LONG, LONG JACKET !!
Eu quero uma garota com
Uma sainha curta e uma jaqueta comprida!!
Procuro garotas fáceis
Que tenham um sorriso na boca
Que tenham carinho no olhar
E vontade insaciavél de amar
Garotas fáceis, as mais difíceis...
Áureo Colt
??/??/2007
5 de outubro de 2009
Fazendo Nada
O poeta tem que ser solto
Tem que desgovernar pensamentos
O poeta tem que ser livre
Tem que desdizer o posto dito
O poeta tem que soltar os cães
Tem que multiplicar vãos tormentos
O poeta tem que confundir argumentos
Tem que amar e desamar
O poeta tem que se perder em fragmentos
Tem que engolir sentimentos
O poeta tem que escrever pra não ser lido
Tem que negar tudo que digo
O poeta tem que se acabar e acabar-se em si
Ou fazendo nada ou algo bonito
(Teo Petri)
03/03/2009
Tem que desgovernar pensamentos
O poeta tem que ser livre
Tem que desdizer o posto dito
O poeta tem que soltar os cães
Tem que multiplicar vãos tormentos
O poeta tem que confundir argumentos
Tem que amar e desamar
O poeta tem que se perder em fragmentos
Tem que engolir sentimentos
O poeta tem que escrever pra não ser lido
Tem que negar tudo que digo
O poeta tem que se acabar e acabar-se em si
Ou fazendo nada ou algo bonito
(Teo Petri)
03/03/2009
3 de outubro de 2009
Animalzinho Errante
Vou me limitar a rastejar pelas ruas
A encontrar, sem medo, dicotomias tuas
Vou preservar meu tempo, ilusão maior meu momento
E gastar esforços para o que não vou ser
A quem quer que seja
Que me leia ou que me veja
To esperando um canto
Mas talvez não esteja vivo, nem seja humano, quem o diga, santo
E pois como estou, apático, inapto
Sinto que vomito por dentro de mim mesmo
Quero colo de irmã, e te ver nos sons de Amsterdã
Vou-me embora,mas fica você, aqui e agora
Vou indo, despedida não demora
Me espera anjo tão mais mortal, de uma outra pátria
Quero ir sozinho, sem destino, sem vanglória
Ir, pois há qualquer submundo que me espere
Travado, Outubro deflagra, meu cerne
Nove meses para que eu renasça em ventre próprio
Quero morrer de amor ou frio, vou e me crio
Mas não fico, para te ver de novo, em espelhos e reflexos
Estarei completo, entre abutres e lixos diversos
Não quero, seu mundo eu não quero
Daqui já vou indo, um tipo de animalzinho errante
Que só quer engolir o mundo e ver o tem adiante
(Teo Petri)
01/10/09
A encontrar, sem medo, dicotomias tuas
Vou preservar meu tempo, ilusão maior meu momento
E gastar esforços para o que não vou ser
A quem quer que seja
Que me leia ou que me veja
To esperando um canto
Mas talvez não esteja vivo, nem seja humano, quem o diga, santo
E pois como estou, apático, inapto
Sinto que vomito por dentro de mim mesmo
Quero colo de irmã, e te ver nos sons de Amsterdã
Vou-me embora,mas fica você, aqui e agora
Vou indo, despedida não demora
Me espera anjo tão mais mortal, de uma outra pátria
Quero ir sozinho, sem destino, sem vanglória
Ir, pois há qualquer submundo que me espere
Travado, Outubro deflagra, meu cerne
Nove meses para que eu renasça em ventre próprio
Quero morrer de amor ou frio, vou e me crio
Mas não fico, para te ver de novo, em espelhos e reflexos
Estarei completo, entre abutres e lixos diversos
Não quero, seu mundo eu não quero
Daqui já vou indo, um tipo de animalzinho errante
Que só quer engolir o mundo e ver o tem adiante
(Teo Petri)
01/10/09
20 de setembro de 2009
Se Prepara
Não há melhor momento para uma notícia do que
O quanto mais perto ela estiver de seu acontecimento
E se quando ela aparece, de uma bruma, assim que amanhece
É um corte profundo, temos um problema em Abril, o ano de 64 já não vai nada bem
Acontece... é meio que um não pensar, surgiu o dia, o Brasil estremece
Vida transformada assim, o todo fica encolhidinho
As músicas sublimadas, engessadas na brancura suja da caverna
Complicadas parar virarem hinos, e os hinos nas marchas-camadaras
Se olham, velho e filho, com realidades unificadas.
Tantos voos pra fora do país, e nenhum nos levaram
Dona da verdade, fixa desconstrução da liberdade
AI-5 de meu Deus, numa cabeça cansada demais
Do sol que é demais cascaudo nas terras desse agreste
Um bloco de mármore flutua sobre o povo
E andam contorsendo-se pela culpa alheia e mútua
Mas é de causar espanto, debaixo de chuva grossa, desse pranto
Somos nós povo que se veste, foge, urra, se esquece
Fevereiro tomamos de volta toda música e rua que coubesse
A máquina dos generais, lá por trás, planaltos acima
Finge que nos conhece
E como nunca, de um jeito estranho, mudo, surdo, seu povo Brasil
Faz de encontros abraços, há anjos e loucos nas ruas
Os grã-finos se beijam, o povo do morro desce
Com sal nos corpos, riem, sorriem, se curvam, reamanhece...
Não se usa estresse, o sambódromo que ainda vai existir
E os novos baianos saem da tese, reverberam carnaval
Misturam-se qual som que se preze
Fazia o mesmo calor de hoje em dia
Mas aquela foi a velada abstração que podíamos
No inignorável grito de tua lágrima que desce
Esse amor, coisa que não se explica, suas cores auri-verdes
Que a tantos simboliza
Ali guardou momentos cinzento de evasiva paz
Em domínios delicados por demais, sob duras penas
Arrastou pra euforia tal moça e qual rapaz
Se largaram na folia, envoltos de amnésia-fantasia
Libertária primazia, acordaram sem chão
Na quarta-feira de cinzas e azia
O ano começa no jargão, retomemos ao trabalho
Segue escravo o Brasil diário
Liberto na música, prisioneiro involuntário
Socorro pede o maquinista ferroviário
Ajuda, suplica o motorista, eu boia-fria virei um coitado
Minha história se confundiu na grande cidade
No pequeno país que somos, individual ingenuidade
Em pandeiros se subverteu o estabelecimento
Do regime, ou se diria, daquele crime
Que agora ninguém cometeu, mas que em sua época
Era líder e se faziam reverências
Minha mãe e pai viveram isso, e por isso
Eu cuspo no seu parágrafo de palavras vazias
Brasil que ainda hoje
Que ainda dorme!
Acorda e se levanta
Para a vida!
Leva seu filho e filha
Pra escola
E se prepara
Para entrar
Na avenida!
(Teo Petri)
18/9/9
O quanto mais perto ela estiver de seu acontecimento
E se quando ela aparece, de uma bruma, assim que amanhece
É um corte profundo, temos um problema em Abril, o ano de 64 já não vai nada bem
Acontece... é meio que um não pensar, surgiu o dia, o Brasil estremece
Vida transformada assim, o todo fica encolhidinho
As músicas sublimadas, engessadas na brancura suja da caverna
Complicadas parar virarem hinos, e os hinos nas marchas-camadaras
Se olham, velho e filho, com realidades unificadas.
Tantos voos pra fora do país, e nenhum nos levaram
Dona da verdade, fixa desconstrução da liberdade
AI-5 de meu Deus, numa cabeça cansada demais
Do sol que é demais cascaudo nas terras desse agreste
Um bloco de mármore flutua sobre o povo
E andam contorsendo-se pela culpa alheia e mútua
Mas é de causar espanto, debaixo de chuva grossa, desse pranto
Somos nós povo que se veste, foge, urra, se esquece
Fevereiro tomamos de volta toda música e rua que coubesse
A máquina dos generais, lá por trás, planaltos acima
Finge que nos conhece
E como nunca, de um jeito estranho, mudo, surdo, seu povo Brasil
Faz de encontros abraços, há anjos e loucos nas ruas
Os grã-finos se beijam, o povo do morro desce
Com sal nos corpos, riem, sorriem, se curvam, reamanhece...
Não se usa estresse, o sambódromo que ainda vai existir
E os novos baianos saem da tese, reverberam carnaval
Misturam-se qual som que se preze
Fazia o mesmo calor de hoje em dia
Mas aquela foi a velada abstração que podíamos
No inignorável grito de tua lágrima que desce
Esse amor, coisa que não se explica, suas cores auri-verdes
Que a tantos simboliza
Ali guardou momentos cinzento de evasiva paz
Em domínios delicados por demais, sob duras penas
Arrastou pra euforia tal moça e qual rapaz
Se largaram na folia, envoltos de amnésia-fantasia
Libertária primazia, acordaram sem chão
Na quarta-feira de cinzas e azia
O ano começa no jargão, retomemos ao trabalho
Segue escravo o Brasil diário
Liberto na música, prisioneiro involuntário
Socorro pede o maquinista ferroviário
Ajuda, suplica o motorista, eu boia-fria virei um coitado
Minha história se confundiu na grande cidade
No pequeno país que somos, individual ingenuidade
Em pandeiros se subverteu o estabelecimento
Do regime, ou se diria, daquele crime
Que agora ninguém cometeu, mas que em sua época
Era líder e se faziam reverências
Minha mãe e pai viveram isso, e por isso
Eu cuspo no seu parágrafo de palavras vazias
Brasil que ainda hoje
Que ainda dorme!
Acorda e se levanta
Para a vida!
Leva seu filho e filha
Pra escola
E se prepara
Para entrar
Na avenida!
(Teo Petri)
18/9/9
5 de setembro de 2009
Bárbara
Quero te dar
Um segredo embrulhado
Um sentimento
Que nasceu perdido
Que vi em seus olhos
Uma beleza sem fim
De menina feliz
De uma luz que é linda e inalcançável
De uma dor que doi dentro
Intocável como a voz em sua boca
Desenhada com alegrias e cores eternas
Sorriso perfeito
Meu azar querer olhar tão de perto
Se me atrevo a tanto agora
É por saber que
Por beleza e delicadeza igual
Seria inútil esperar
E pensar que nem imaginas que te adimiro
Tanto que me cansei de ter um segredo guardado
Que de nada serve na estante
Se te fizer feliz pelo dia de hoje
E você entender
Que és estrela única
De toda uma noite
Poderia passar toda aquela noite
Escutando você falar
Poderia passar todas noites
Que quiser passar
O que há num segredo que quieto nos atormenta a falar
Mesmo sabendo que é loucura vou te contar
Precisaria de todas palavras pra te descrever
Que linda... toda suja de areia
E só isso
Me faz sentire perdido
E se te desejei
Sabendo que não podia
Não posso te pedir
Mas posso te esperar
Se esse segredo você puder guardar
Só um beijo seria suficiente pra te dizer
O que com minha própria boca
Não tive coragem de lhe falar
A verdade
É que vou tentar dizer o indizível
Um segredo que não deveria ser lido
A luz nos olhos
E no sorriso
Foi algo demais
Mas não sorria agora, isso é um pequeno segredo
Eu só queria te olhar mais de perto, muito mais
Mas deixe o mundo como está...
Um segredo embrulhado
Um sentimento
Que nasceu perdido
Que vi em seus olhos
Uma beleza sem fim
De menina feliz
De uma luz que é linda e inalcançável
De uma dor que doi dentro
Intocável como a voz em sua boca
Desenhada com alegrias e cores eternas
Sorriso perfeito
Meu azar querer olhar tão de perto
Se me atrevo a tanto agora
É por saber que
Por beleza e delicadeza igual
Seria inútil esperar
E pensar que nem imaginas que te adimiro
Tanto que me cansei de ter um segredo guardado
Que de nada serve na estante
Se te fizer feliz pelo dia de hoje
E você entender
Que és estrela única
De toda uma noite
Poderia passar toda aquela noite
Escutando você falar
Poderia passar todas noites
Que quiser passar
O que há num segredo que quieto nos atormenta a falar
Mesmo sabendo que é loucura vou te contar
Precisaria de todas palavras pra te descrever
Que linda... toda suja de areia
E só isso
Me faz sentire perdido
E se te desejei
Sabendo que não podia
Não posso te pedir
Mas posso te esperar
Se esse segredo você puder guardar
Só um beijo seria suficiente pra te dizer
O que com minha própria boca
Não tive coragem de lhe falar
A verdade
É que vou tentar dizer o indizível
Um segredo que não deveria ser lido
A luz nos olhos
E no sorriso
Foi algo demais
Mas não sorria agora, isso é um pequeno segredo
Eu só queria te olhar mais de perto, muito mais
Mas deixe o mundo como está...
30 de agosto de 2009
Sábado
Vem você,
Nessa doce manhã
De sábado.
Lindíssima,
Cheia de cuidados.
Com esse seu
Sorriso ensolarado,
Que me ilumina
Pedindo beijos e
Sussurrando malícias.
Despertar assim é
Uma delícia, e sem
Pensar...
Realizo seus desejos...
(Vicente Kresiak)
Nessa doce manhã
De sábado.
Lindíssima,
Cheia de cuidados.
Com esse seu
Sorriso ensolarado,
Que me ilumina
Pedindo beijos e
Sussurrando malícias.
Despertar assim é
Uma delícia, e sem
Pensar...
Realizo seus desejos...
(Vicente Kresiak)
9 de agosto de 2009
O A S I S
Sem partido, sem abrigo, sem um chão, só um sonho
De onde começamos, da virtualidade de onde não estamos
Sem limites ou países, sem bandeiras ou matrizes
Só nosso peito aberto para abraços e convites
Oasis não é ONG, não é dó, nem piedade
É abraços e amor imensurado
São crianças, mulheres e esses loucos
Que parecem cegos e surdos aos avisos dos que não nos conhecem
Do pessimismo, fatalismo, assistencialismo de si mesmo
Algo novo, que rompe, que sonha, que vai no belo que se esconde
Que bem trata a sua vergonha, e com ela some
A espera no antes
A espera no quase
A vertigem no se
A origem de um oasis
O Brasil, essa completa "miscigenagem"
Acaba que distancia seus filhos
Uma robusta nação que não se sabe
E agora nesse choque, mão no rosto, esse toque
Ruas de pequeninas cidades, gente acanhada, sonha escondidinho
Mas no que ouve esse repique, que jogamos pro ar
Foge do seu medo de buscar, começa a se juntar
A compreender onde podem chegar
É puro cada olhar, comunitaria abstração do não vai dar
Correm doidos pro alcançar, e abraçam forte, forte depois de dançar
Calor humano esquecido, varrido, caco moído, mas não aqui, não agora
Pois disso já me cansei, não aceitamos o nada sei
Soberanos de si mesmos, povo que também é rei
Lagrima feliz, bagagem de aprendiz, bicho solto por toda vida
Gosto bom de toda cicatriz
Alma leve, estadia breve, amigos que nunca mais verei
Mais raros que ouro, que nuvem, que neve
Crianças multiplas, irradiando absurdos
São os seres menos confusos, esperando futuro que os leve
Oasis me ensinou, antes de me ensinar
Oasis replantou, antes de replantar
Oasis voou, sem asas, pelo mundo
Que vai começar.
Teo Petri
26/07/09
23 de julho de 2009
Fotografia
Lapso.
De tempo
Congelado.
Momentos,
Fragmentos,
Irretocáveis.
Memoráveis,
Intransponíveis,
Imortais.
À mostra,
Guardados,
Esquecidos.
Faces que
Vão, que ficam...
À face de um
Papel-tecido.
(Vicente Kresiak)
De tempo
Congelado.
Momentos,
Fragmentos,
Irretocáveis.
Memoráveis,
Intransponíveis,
Imortais.
À mostra,
Guardados,
Esquecidos.
Faces que
Vão, que ficam...
À face de um
Papel-tecido.
(Vicente Kresiak)
Velho
Já fui dos mais
Sorridentes do
Meu bando
Mas o tempo...
Passou, assim,
Passando.
E agora,
Praticamente
Sem dentes...
Vou da vida
Me aposentando.
(Vicente Kresiak)
Sorridentes do
Meu bando
Mas o tempo...
Passou, assim,
Passando.
E agora,
Praticamente
Sem dentes...
Vou da vida
Me aposentando.
(Vicente Kresiak)
17 de julho de 2009
Perigo de Morte
"Tranquilo... Tranquilo... !"
Pensava ele, recostado, sentado de costas pra direção que o trem se dirigia.
"Foi tudo tranquilo!"
Sua cabeça levemente afixionada em um ponto estático
envidraçado pelo reflexo da paisagem, inteira urbana, daquela cidade.
Ele suava frio, estava no Rio há três meses, assaltando corações de Marias, se vingando pra viver,confuso, agora excuso seu batimento começaria a desacelerar dali a 40 segundos...
Mas por enquanto, fixo na vida que vivia, sem supôr premedita-la, e era aquela a imagem de, alinhados que estavam, seu rosto quase pasmo, quase morto, a grande janela do trem e lá fora o mundo... as capoeiras em que nos metemos.
O vento lhe vinha por trás da nuca e da orelha, e ele dali irradiava seu pensamento para um desfecho, talvez com nojo, ora tão patético quão poético pudesse ele ser. Mas era a surpresa de, ainda, estar vivo pra se viver, tentar, e no se... achar.
Era isso que dizia-lhe aquele vento.
E era só um o seu pensamento, evocado feito mantra.
De sorriso furto ele ia...
"Tranquilo... tudo tranquilo!"
Abismado, em ter fugido da morte e de um amor tendo se apaixonado, tudo numa mesma coisa.
Lhe cerram os olhos, raio forte, que defronte nascia
o sol a norte. Noites inacreditáveis, irremediáveis
"Brasil tranquilo... valha-me a sorte!"
Teo Petri
16-07-2009
Pensava ele, recostado, sentado de costas pra direção que o trem se dirigia.
"Foi tudo tranquilo!"
Sua cabeça levemente afixionada em um ponto estático
envidraçado pelo reflexo da paisagem, inteira urbana, daquela cidade.
Ele suava frio, estava no Rio há três meses, assaltando corações de Marias, se vingando pra viver,confuso, agora excuso seu batimento começaria a desacelerar dali a 40 segundos...
Mas por enquanto, fixo na vida que vivia, sem supôr premedita-la, e era aquela a imagem de, alinhados que estavam, seu rosto quase pasmo, quase morto, a grande janela do trem e lá fora o mundo... as capoeiras em que nos metemos.
O vento lhe vinha por trás da nuca e da orelha, e ele dali irradiava seu pensamento para um desfecho, talvez com nojo, ora tão patético quão poético pudesse ele ser. Mas era a surpresa de, ainda, estar vivo pra se viver, tentar, e no se... achar.
Era isso que dizia-lhe aquele vento.
E era só um o seu pensamento, evocado feito mantra.
De sorriso furto ele ia...
"Tranquilo... tudo tranquilo!"
Abismado, em ter fugido da morte e de um amor tendo se apaixonado, tudo numa mesma coisa.
Lhe cerram os olhos, raio forte, que defronte nascia
o sol a norte. Noites inacreditáveis, irremediáveis
"Brasil tranquilo... valha-me a sorte!"
Teo Petri
16-07-2009
13 de julho de 2009
Volta Verão
Ai Marzão...
Entra na minha alma
E me traz de volta o verão
Aquela sensação de festa
De havaiana branca
De gente sem pressa
De turista chato
De calor ingrato
Aquela beleza que preenche
De brilho de entusiasmo
De vida acompanhada
Caminhando no calçadão
Mas só sopra vento gelado!
E cansei de estar só
E no tempo errado
Sofrida, doida, resfriada
Cobertor, chá
Cheiro de vida embrulhada
Mas hoje fiz sol
E sol me fez mais contente...
Cheguei a achar que era mesmo gente
Essas gentes que andam,
trabalham, namoram
Sorriem
Mas lembrei que não era verão
e eu era apenas solidão
Na praia bonita
Achando que era gente
mas era só alma fria
(Larissa Sarmento)
Entra na minha alma
E me traz de volta o verão
Aquela sensação de festa
De havaiana branca
De gente sem pressa
De turista chato
De calor ingrato
Aquela beleza que preenche
De brilho de entusiasmo
De vida acompanhada
Caminhando no calçadão
Mas só sopra vento gelado!
E cansei de estar só
E no tempo errado
Sofrida, doida, resfriada
Cobertor, chá
Cheiro de vida embrulhada
Mas hoje fiz sol
E sol me fez mais contente...
Cheguei a achar que era mesmo gente
Essas gentes que andam,
trabalham, namoram
Sorriem
Mas lembrei que não era verão
e eu era apenas solidão
Na praia bonita
Achando que era gente
mas era só alma fria
(Larissa Sarmento)
9 de julho de 2009
Não Amo Ninguém
Não amo ninguém
Parece incrível
Não amo ninguém
E é só amor... que eu respiro
É noite, já é quase Uma. "Não amo ninguém!" ...e não esqueço disso
Não amo ninguém, toda hora eu repito!
Não só isso, mas também "É só amor que eu respiro!" Não me tiro disso. Não consigo.
Como é que é. isso tá chato, não some. Pior que fome
"É só amor que eu respiro" ...esse até que demorou, acho que tô me distraindo
E é quando eu sou traído: ...é só o amor que eu respiro!
Respiro do verbo respirar, de respirava... Res... pirar
Como Res... pública! Res... Pirar! Digo isso enquanto respiro
É o quanto eu respiro... o que tiro do ar; é o ar que eu respiro
E é amor o que eu respiro... amor que eu respiro
É só amor que eu respiro, e não amo ninguém
Parece incrível, não amar ninguém com o amor que eu respiro
Seria incrível, respirar com alguém o amor que eu sinto
De amores que se respiram, de amor... um desses incrível!
Amor crível de que
Incrível é o amor
Teo Petri
(Inspirado na música "Não Amo Ninguém" de Cazuza)
09/07/09
Parece incrível
Não amo ninguém
E é só amor... que eu respiro
É noite, já é quase Uma. "Não amo ninguém!" ...e não esqueço disso
Não amo ninguém, toda hora eu repito!
Não só isso, mas também "É só amor que eu respiro!" Não me tiro disso. Não consigo.
Como é que é. isso tá chato, não some. Pior que fome
"É só amor que eu respiro" ...esse até que demorou, acho que tô me distraindo
E é quando eu sou traído: ...é só o amor que eu respiro!
Respiro do verbo respirar, de respirava... Res... pirar
Como Res... pública! Res... Pirar! Digo isso enquanto respiro
É o quanto eu respiro... o que tiro do ar; é o ar que eu respiro
E é amor o que eu respiro... amor que eu respiro
É só amor que eu respiro, e não amo ninguém
Parece incrível, não amar ninguém com o amor que eu respiro
Seria incrível, respirar com alguém o amor que eu sinto
De amores que se respiram, de amor... um desses incrível!
Amor crível de que
Incrível é o amor
Teo Petri
(Inspirado na música "Não Amo Ninguém" de Cazuza)
09/07/09
7 de julho de 2009
Parati
(ou Paramim)
Minha estadia
Tem prazo de
Validade
Passo mais
Dois ou três
Dias
Nessa cidade.
E talvez mais
Cinco, ou seis
Meses
Pensando
Em voltar.
Haja saudade...
(Vicente Kresiak)
Minha estadia
Tem prazo de
Validade
Passo mais
Dois ou três
Dias
Nessa cidade.
E talvez mais
Cinco, ou seis
Meses
Pensando
Em voltar.
Haja saudade...
(Vicente Kresiak)
1 de julho de 2009
O Palco
Perguntaria ao dia qual flor seria a minha
Perguntaria a essa noite o que pra mim melhor seria
Se ventos mais fortes nos levariam
O sol continua a brilhar
Apesar de tanta barbaridade
A minha realidade
Que é ultra e nem me espanta
Vai deixar saudade
Sexta-feira é dia de ser gente grande
Sábado de ser gigante
Pra Domingo cair em sono no seu colo
Em sonhos com minha princesa infante
Nascemos bonitos
Crescemos adorados
Agora somos mais do que amados
Pra desgosto dos recalcados
Que igreja é essa?
Que empresa é essa?
Que imprensa é essa?
Pecaram
Quebraram
Mentiram
E não me chamaram
(t&o p.)
Perguntaria a essa noite o que pra mim melhor seria
Se ventos mais fortes nos levariam
O sol continua a brilhar
Apesar de tanta barbaridade
A minha realidade
Que é ultra e nem me espanta
Vai deixar saudade
Sexta-feira é dia de ser gente grande
Sábado de ser gigante
Pra Domingo cair em sono no seu colo
Em sonhos com minha princesa infante
Nascemos bonitos
Crescemos adorados
Agora somos mais do que amados
Pra desgosto dos recalcados
Que igreja é essa?
Que empresa é essa?
Que imprensa é essa?
Pecaram
Quebraram
Mentiram
E não me chamaram
(t&o p.)
26 de junho de 2009
Sinceridades mentirosas
Se me passasse na cabeça
a esperteza de fazer poemas,
fabricaria quimeras.
Reinventava as mentiras
como fazem todos os poetas-petas
Enganava o mundo
fazendo do amor importante
pintaria semblantes
com palavras bonitas e berrantes
Eu, sendo um perfeito mentiroso
patranhava-me profeta
rimaria coisas sobre estrelas e sonhos
versos canalhas e verbais
voava à favas com metáforas e tais
Mentirava odes
musicalizando o engano propositado
Se eu fosse "poe-tor",
Porque um poeta bom que se preze tem que saber atuar,
Eu falaria sobre juramentos ao ventos e tempos lentos
omitia o que esconderia
para enganar com poesia
os olhos e ouvidos
Escreveria sinceridades mentirosas
Teria a felicidade inventada.
Pois vou ler poesia
E me enganar de verdade .
Joe
a esperteza de fazer poemas,
fabricaria quimeras.
Reinventava as mentiras
como fazem todos os poetas-petas
Enganava o mundo
fazendo do amor importante
pintaria semblantes
com palavras bonitas e berrantes
Eu, sendo um perfeito mentiroso
patranhava-me profeta
rimaria coisas sobre estrelas e sonhos
versos canalhas e verbais
voava à favas com metáforas e tais
Mentirava odes
musicalizando o engano propositado
Se eu fosse "poe-tor",
Porque um poeta bom que se preze tem que saber atuar,
Eu falaria sobre juramentos ao ventos e tempos lentos
omitia o que esconderia
para enganar com poesia
os olhos e ouvidos
Escreveria sinceridades mentirosas
Teria a felicidade inventada.
Pois vou ler poesia
E me enganar de verdade .
Joe
Invasão No spfw
Moda, mundo,
eu mudo.
Tendências, refrencias,
minha influencia.
Supra sumos, consumos,
e sumo.
Requisitos, estilos,
esquisitos.
Aviamentos,comportamentos,
momentos
Renda,fenda
me remenda
Cores, rumores
e flores
Fotos, ossos
ócios.
Luz, glamour
Jesus.
Tons, sons,
triton.
Passarela,elle,
Gisele
e outras pessoas
"a toas..."
Joe
eu mudo.
Tendências, refrencias,
minha influencia.
Supra sumos, consumos,
e sumo.
Requisitos, estilos,
esquisitos.
Aviamentos,comportamentos,
momentos
Renda,fenda
me remenda
Cores, rumores
e flores
Fotos, ossos
ócios.
Luz, glamour
Jesus.
Tons, sons,
triton.
Passarela,elle,
Gisele
e outras pessoas
"a toas..."
Joe
19 de junho de 2009
DA SPFW
Moda, que molda, que muda
Que manda, que suga
Que trança, que traça, pura farça
Moda que é força, pensamento e escolha
Ainda que pouca
Seja a franja
Que tange e tinge
Meninos de Brasil
E moças de França
(t&o p&tri)
Que manda, que suga
Que trança, que traça, pura farça
Moda que é força, pensamento e escolha
Ainda que pouca
Seja a franja
Que tange e tinge
Meninos de Brasil
E moças de França
(t&o p&tri)
13 de junho de 2009
Sigo cansado de você
Quem é você que não tem ego
Este anjo deletério, que voa cego
Feito jasmim de cemitério
Quem é você que não assume seus erros
Que busca alguém perfeito e não compra seu lado feio
Que derrama lágrimas e leite materno
Como o plástico santo de presépio
Você que ainda não entendeu
Que nunca houve ou há de haver guerra que valeu
Que temeroso à madrugada não vê nascer os raios dourados n'água
Você que faz parte de tudo, de todas provas de cobaias brasileiras
Todas comportadas, criadas entre filas e catracas
Não protestam, não contestam
Não se testam e não provam o sabor único
De ser um pequeno grão errante
Na vida que se tange
(teo petri)
Este anjo deletério, que voa cego
Feito jasmim de cemitério
Quem é você que não assume seus erros
Que busca alguém perfeito e não compra seu lado feio
Que derrama lágrimas e leite materno
Como o plástico santo de presépio
Você que ainda não entendeu
Que nunca houve ou há de haver guerra que valeu
Que temeroso à madrugada não vê nascer os raios dourados n'água
Você que faz parte de tudo, de todas provas de cobaias brasileiras
Todas comportadas, criadas entre filas e catracas
Não protestam, não contestam
Não se testam e não provam o sabor único
De ser um pequeno grão errante
Na vida que se tange
(teo petri)
6 de junho de 2009
O Balão
Encho meu balão de cores
lapis,papel,tinta,letras
Encho o balão de ar
música,pintura,sorrisos,
Encho o balão de apetites
sonhos,vontades,desejos,pétalas
Encho o balão de mim
Mar,almodóvar,vento, poesia...
Enfim,não há balão tão vazio.
JOE
lapis,papel,tinta,letras
Encho o balão de ar
música,pintura,sorrisos,
Encho o balão de apetites
sonhos,vontades,desejos,pétalas
Encho o balão de mim
Mar,almodóvar,vento, poesia...
Enfim,não há balão tão vazio.
JOE
2 de junho de 2009
Hipocampo
Que venham os ventos
Minhas janelas estarão abertas...
Se me recosto nestes cantos humidos
é porque procuro... lá no fundo...
meus sonhos uterinos
de imagens e canções ainda mal formadas
Desta lira aquosa
de poesias e cantos
Refaço meu mundo
e redesenho minhas espirais de tempo. . .
Que venham as luzes
e refassam minhas lembranças
de menino sonhador ...
guerreiro sem rival a encarar meus universos ...
Espero que venham . . .
Os ventos . . .
Pois minhas janelas sempre estarão abertas...
Marcus Prado
31 de maio de 2009
LIBERDADE
Liberte-se! Libere-se! Libertine-se! Vá a um lugar só teu. Seja egoísta só por uma vez. Suba na mesa, cante no banheiro, pise na lama e grite até a garganta reclamar. Dance. Até suar. Descanse. E comece tudo outra vez. Tome banho de roupa, escreva uma carta de amor e ria das suas imperfeições. Permita-se errar, perca seu tempo observando um pássaro, fale sozinho. Abrace, como se fosse a última vez. Coma besteiras, arrisque-se. Apaixone-se, mesmo que seja pela pessoa errada. Converse com estranhos, admire o banal, seja útil. Aceite-se, perdoe os seus enganos, aceite. Espalhe beijos, derrube uma regra, seja infantil. Doe suas vontades, adote um animal, mantenha um segredo e dispa-se, para quem quiser! Tudo pode ser a ultima vez. Então, cuide-se, previna-se, ame sufocadamente! Fale a verdade, machuque, arrependa-se. Pinte o cabelo de azul, chore um oceano. Metamorfose-se! E perceba que ser livre é um ato de escolha e que essa liberdade nos dá o dom de sermos o que quiser!
Joe
Joe
SIM
Acorde e abra a janela. Veja o sol. Desprenda do não. Pendure na boca o raio da luz, coloque na bolso um punhado de céu...e leve. Acorda. Que a vida desperta no nascer dos olhos, nas poesias que se derramam, na musica que dança no quarto. Se a vida é tão fina. Então fine-se! Viva de acordo. Abra os braços. Pegue uma nuvem, sinta o sal. Corra lá fora e beba o ar, num gole só. Estampe a chuva nos olhos, mas seque antes que empedre. E viva, tudo que a sua alma disser sim.
Joe
Joe
QUANTAS TANTAS
É tanta coisa que nem sei. Quantas outras que talvez. Posto que é singelo o tamanho, mas imensa a esperança, ainda resta, que em amiúdes vezes, me cabe acreditar, possa ainda ser mais, enquanto eu estiver.
Joe
Joe
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